Conespi promove ato público, neste sábado, contra as reformas da Previdência e da legislação trabalhista

31-03-17-reunião do CoinespiO Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi) promove neste sábado, primeiro de abril, ato público contra as reformas da Previdência Social e da legislação trabalhista, como forma de mobilizar a sociedade para ajudar a pressionar o governo federal e o Congresso Nacional contra estas medidas que prejudicam toda população brasileira. O ato acontecerá na Praça José Bonifácio, com concentração a partir das 9 horas. Na última quarta-feira, 29 de março, a direção do Conespi se reuniu na sede da Regional da Força Sindical, para definir os últimos detalhes de organização deste evento.
Ao longo dos últimos 10 dias, 50 mil panfletos foram distribuídos em portas de fábricas, agências bancárias, no comércio e até no terminal de ônibus, pelos sindicatos filiados ao Conespi, chamando a sociedade piracicabana para o ato e mostrando os prejuízos que as reformas trabalhistas e da Previdência Social vão causar aos trabalhadores brasileiros. O presidente do Conespi, Francisco Pinto Filho, o Chico, declara que as reformas trabalhista e da Previdência Social são perniciosas aos trabalhadores. “A aprovação destas reformas é, com certeza, a volta da escravidão”, enfatiza.
No boletim informativo distribuído pelo Conespi, entidade que congrega cerca de 30 sindicatos de trabalhadores, é destacado “que neste 1º de abril, vamos mostrar as mentiras do governo Temer contra os trabalhadores”, diz trecho do manifesto convocatório distribuído na cidade desde a semana passada, onde também é destacado que, com as reformas, “homens e mulheres só poderão se aposentar com 65 anos de idade e 35 anos de contribuição”. Também é questionado: “Que trabalhador tem a garantia de que terá emprego registrado em carteira com 65anos de idade ou mais?”. É que se a reforma da Previdência Social for aprovada como está, para se aposentar, o homem e a mulher terão que ter, no mínimo, 65 anos de idade e 35 anos de contribuição.
O material também enfatiza que a “reforma da legislação trabalhista é a volta da escravidão”. “Com esta reforma, o trabalhador ficará, de vez, nas mãos do patrão”, diz outro trecho. O material também ressalta que na reforma trabalhista está embutida as propostas de negociar o que os trabalhadores já têm, como férias, aumento da jornada de trabalho, implantação da jornada intermitente, redução do intervalo para refeição, redução do tempo para o trabalhador reclamar na Justiça do Trabalho, banco de horas, participação nos lucros, mudança no seguro-desemprego, entre outras conquistas obtidas ao longo das últimas décadas, com muita luta e ações.
O presidente do Conespi diz que “queremos que o maior número de pessoas participe, traga suas famílias, amigos, vizinhos. Esta é uma luta de todos nós e temos que juntar forças para mostrar que somos contra estas reformas porque são prejudiciais à nossa população. Os estudos indicam que se aprovadas vão deixar a população brasileira ainda mais pobre e sem amparo”, completa.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

http://www.sinticompi.com.br/aviso-covid-19/