Comitê de segurança promove encontro para ampliar discussões sobre riscos de trabalho em altura

O Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção de Piracicaba (CPR) se reúne nesta manhã de sexta-feira, 23 de junho, para dar continuidade ao debate sobre trabalho em altura, conforme as recomendações estabelecidas pela NR35, visando ampliar as discussões sobre o tema que lidera os acidentes de trabalho no setor da construção civil, juntamente com o choque elétrico. O evento acontece na Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba (Fumep) – avenida Monsenhor Martinho Salgot, 560, bairro Areião – bloco da pós-graduação (sala 2), a partir das 9 horas, e será marcado por palestra de engenheiros do Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), que vão tratar sobre o tema. Durante o evento, também será avaliado o encontro promovido pelo CPR, no mês passado, com síndicos de condomínios verticais, quando foi debatido o trabalho em altura nestes empreendimentos e dado prazo de 60 dias para que se passem a cumprir as normas de segurança.

 Marcelo Marques, coordenador do CPR, que representa a Ascopi (Associação das Construtoras de Piracicaba) no Comitê, o trabalho em altura está, juntamente, com o soterramento e o choque elétrico, entre os maiores causadores de acidentes no setor da construção civil. “A nossa finalidade é sempre de debater as normas e capacitar os profissionais que atuam no setor, principalmente os técnicos de segurança, para que o trabalhador possa desenvolver suas atividades com total segurança”, conta.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba (Sinticompi), Milton Costa, que integra o CPR, conta que a ideia é de promover um seminário voltado à discussão deste tema, que preocupa muito o setor. Ele destaca que “na construção civil, há diversas atividades que são desenvolvidas em altura, e há necessidade de seguir uma série de recomendações estabelecidas pela NR-35, que estabelecem critérios técnicos para se trabalhar com segurança nesta situação, evitando possíveis acidentes”, conta.

O CPR atua de forma tripartite, com a participação de representantes dos trabalhadores, empresários, governo e também das escolas técnicas. Em Piracicaba, o CPR foi  criado em agosto de 2003, e sendo vinculado ao Comitê Permanente Regional – Estadual. O comitê tem reunião mensal e vem realizando  palestras e debates  para discutir medidas e normas voltadas a ampliar a segurança no setor da construção civil.  O CPR, além de  Marcelo Marques, Milton Costa, ainda é composto por representantes dos empresários, do Ministério do Trabalho, do Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) e das áreas da educação e da segurança.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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