Conespi prepara manifestações, aliadas com as centrais, contra a retirada de direitos dos trabalhadores

19-10-16-conespi-3O Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi) começa a preparar manifestações, que podem ser realizadas em Piracicaba, mas aliadas às centrais sindicais, contra a retirada de direitos dos trabalhadores, no próximo dia 11 de novembro. A decisão foi tomada nesta manhã de quarta-feira, durante reunião na Associação dos Aposentados Ecléticos de Piracicaba, que também foi marcada por Francisco Pinto Filho, o Chico, reassumindo a presidência do Conespi, que foi presidido por Milton Costa, durante o processo eleitoral municipal. “Agradeço todo apoio que tive neste período de 120 dias que estive à frente do Conespi”, disse Milton Costa.

Nesta reunião, foi estabelecido que a data e a forma da manifestação serão definidas em reunião extraordinária que o Conespi promove no próximo dia 31, também na Associação dos Aposentados Ecléticos de Piracicaba, no período da manhã. De acordo com Chico, a ideia é de alinhavar uma manifestação em conjunto com as centrais sindicais, que já vêm se organizando contra as medidas do governo federal que possam tirar direitos dos trabalhadores e da sociedade.

19-10-16-conespi-2O movimento, que pode até culminar com paralisação geral, é contra as reformas trabalhista e da Previdência e o desemprego, assim como com relação à PEC 241, que congela recursos para a saúde e educação. A preocupação é com as mudanças pretendidas pelo governo de Michel Temer (PMDB). “As centrais formalmente reconhecidas (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT), além de CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical vem discutindo a organização de um dia nacional de greve para 11 de novembro, contra a ameaça de retirada de direitos, destacando a reforma da Previdência Social, assim como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 (congelamento de gastos), o Projeto de Lei (PL) 257 (serviços públicos) e a Medida Provisória (MP) 746 (reforma do ensino médio), além das iniciativas de ampliar a terceirização e aprovar a prevalência do negociado sobre a legislação. Vamos nos unir a elas (centrais) e também participar deste manifesto que começa a ganhar força nacionalmente, uma vez que é inaceitável jogar para a classe trabalhadora a conta para a retomada do desenvolvimento do nosso País. Tem outras maneiras de retomar o desenvolvimento e é isso que defendemos”, completa Chico.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

http://www.sinticompi.com.br/aviso-covid-19/