Cursos do Sindicato da Construção deverão gerar economia de 20% na reforma do prédio da ETEC

IMG_0566A parceria firmada entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba (Sinticompi) com a direção da ETEC Coronel Fernando Febeliano da Costa para a realização de cursos de qualificação voltados ao setor da construção civil deverá gerar uma economia de aproximadamente 20% nas reformas do prédio da escola, de acordo com o seu diretor, Klauber Marcelli. A parceria foi apresentada no início da noite desta última quarta-feira, dia 4 de fevereiro, na própria escola, pelo presidente do Sinticompi, Milton Costa, à direção da ETEC e às Associações das Construtoras de Piracicaba (Ascompi), Associação das Olarias, Associação das Marmorarias e de Gessos e Pinturas. O secretário municipal do Trabalho e Renda, Sérgio Furtuoso, também participou do encontro, assim como representante da Lef Pisos, empresa que tem fornecido pisos para a realização de cursos. Todos elogiaram a iniciativa.
O Sinticompi, através da da Consfor
— Formando Profissionais – coordenado por Maria Cristina Firmino, oferece atualmente cursos de qualificação e requalificação voltados ao setor da construção civil, como pedreiros de alvenaria, pedreiro de revestimento de argamassa, pedreiro de pisos cerâmicos, paisagismo, controladores logísticos, azulejista,

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mestre de obras, eletricista instalador, decorações de interiores, eletricista instalador, NR 10, NR 18 (saúde e segurança), NR-35 (trabalho em altura), hidráulica residencial, desenho e projeto de obra, pintura imobiliária, instalações hidrossanitárias, paisagismo, controladores logísticos, entre outros. A Consfor, segundo Cristina, já formou mais de 780 alunos em 25 cursos, com aulas teóricas e práticas no próprio sindicato e no Ítalo Brasileiro.
Milton Costa que diz que a grande vantagem de realizar as aulas práticas na ETEC é que o aluno vai aprender já fazendo bem feito o trabalho, seja erguendo paredes, rebocando, pintando, cuidando da parte elétrica, uma vez que serão serviços permanentes. Atualmente, o que produzem são desmanchados posteriormente, uma vez que se trata de “massa podre” apenas para aprendizado. De acordo com o diretor da ETEC, a reforma completa do prédio escolar deve ficar entre R$ 6 e 8 milhões. “Nossa expectativa é de economizar mais de R$ 1.200 mil com obras que os alunos dos cursos de qualificação irão executar no prédio, enquanto irão aprender nas aulas práticas”, disse ele.
A realização destes cursos, conforme o presidente do Sinticompi, acaba atraindo trabalhadores que, pela baixa escolaridade, por exemplo, não conseguem realiza-los em outras instituições, como o Senai, que exige pelo menos a sétima série. “Estamos dando a oportunidade de qualificar os nossos trabalhadores e quem quer entrar no mercado da construção civil, que tem excelentes oportunidades de trabalho. O trabalhador com formação, com certeza, é muito mais valorizado”, enfatiza. Milton Costa disse, ainda, que o Sinticompi vai tentar buscar recursos públicos para ajudar a custear parte destes cursos, assim como matéria-prima para as aulas e acredita que os próprios empresários do setor, que também querem mão-de-obra qualifica vão colaborar.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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