Sindicato da Construção e CPR vão certificar construtoras com “selo de qualidade”

seloO Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba e o Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção de Piracicaba (CPR) vão passar a certificar as construtoras (empresas) com “selo de qualidade”. A certificação também terá a participação do Cerest (Centro de Referência e Saúde do Trabalhador), Sinduscon e universidade, e faz parte de uma estratégia definida pelo CPR, durante reunião mensal, na última sexta-feira, dia 10 de fevereiro, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba, para aferir a qualidade do tratamento dispensado aos trabalhadores pelas construtoras que atuam em obras na cidade.

A avaliação, como destaca o presidente do sindicato, Milton Costa, será realizada por uma Comissão que fará visitas às obras visando diagnosticar a situação em que atuam os trabalhadores. “A Comissão vai atentar ao cumprimento das Normas de Segurança e do meio ambiente de trabalho”, explica.

O “selo de qualidade” vai servir de referência para as fiscalizações às empresas. “Como há muitas obras na cidade, essa certificação vai possibilitar a priorização das fiscalizações nas empresas que apontaram maiores irregularidades no trabalho a ser desenvolvido pela Comissão”, explica.

A ideia é de que esse “Selo de Qualidade” das construtoras seja concedido semestralmente. Isso significa que mesmo as construtoras que tem cumprido rigorosamente as Normas de Segurança no meio ambiente de trabalho tenham seu trabalho avaliado a cada seis meses, enquanto que as demais terão apertado ainda mais as fiscalizações.

Para Milton Costa, isso facilitará em muito o combate às situações de exposição a riscos de acidentes de trabalho, que ocorre com o descumprimento das Normas de segurança. “O Brasil tem Leis e Normas que, se cumpridas à risca, com certeza, o trabalhador não corre nenhum risco de acidentes. No entanto, algumas construtoras, apesar do nosso alerta, ainda insiste em descumprir o que está estabelecido, expondo a saúde e a segurança dos seus trabalhadores”, completa.

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