Sindicatos entregam carta e querem audiência com ministro para debater melhora na gerência do MTE

ministro do trabalhoO Conselho Sindical Regional e o Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) querem audiência com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, para debater a precariedade da estrutura da Gerência do Ministério do Trabalho em Piracicaba, que é responsável por atender 15 municípios da região. O desejo da audiência com o ministro foi manifestada na última quinta-feira, 6 de setembro, quando o presidente do Conespi, Fânio Luis Gomes, e o coordenador do Conselho Sindical de Piracicaba, Francisco Pinto Filho, o Chico, estiveram em São Paulo, entregando a Brizola Neto, durante encontro da CGTB, carta tirada no último dia 17 de agosto, durante o I Encontro Sindical em Defesa da CLT, realizado na Câmara de Vereadores de Piracicaba que repudia qualquer mudança que venha a tirar ou reduzir direitos dos trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba, Milton Costa, e o diretor da entidade, Edson Batista dos Santos, também participaram da entrega, além de Reginaldo Arantes, do Sindicato do Vestuário de Limeira.

De acordo com o coordenador do Conselho Sindical Regional junto à Gerência do Trabalho, a audiência é para aprofundar o apelo ao ministro no sentido de dar atenção especial à Gerência do Trabalho, que está funcionando de forma precária. “Temos apenas três funcionários administrativos para atender toda demanda, o que é praticamente impossível. Com esta defasagem os trabalhadores acabam sendo prejudicados, uma vez que a Gerência não consegue atender toda demanda, como mesa redonda, fiscalizações, atendimento ao público, enfim, a defesa dos direitos dos trabalhadores assegurados na CLT”, ressalta.

A assessoria do ministro assegurou que há disposição em receber o movimento sindical de Piracicaba e região para debater esta situação, que vem se arrastando há anos, inclusive com o problema já tendo sido levado ao Ministério do Trabalho em outras oportunidades. De acordo com Chico, nessa audiência, a intenção é de também reforçar o repúdio a alterações na CLT, conforme o documento já entregue ao ministro. “Temos que nos movimentar, para resguardar os direitos históricos conquistados pelos trabalhadores”, enfatiza o coordenador do Conselho Sindical.

O presidente do Conespi, Fânio Luis Gomes, explica que a audiência é necessária, para que haja a oportunidade de o movimento sindical ter um diálogo franco com o novo ministro do Trabalho. “A nossa ideia é de colocá-lo ao par da nossa realidade, o que já foi manifestado na carta que o entregamos e que ele se comprometeu a analisar”, disse.

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