Trabalhadores da construção civil querem aumento real, repelente contra a dengue e folga nos dias em que o Brasil jogar na Copa

10154940_625327707561882_4605012154822791587_nO Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba (Sinticompi) entregou nesta manhã de quinta-feira, 24 de abril, à Associação das Construtoras de Piracicaba (Ascopi) a pauta de reivindicações dos trabalhadores da construção civil para a campanha salarial deste ano, reivindicando a reposição da inflação dos últimos 12 meses, aumento real nos salários e a garantia de folga no período do dia em que a Seleção Brasileira de Futebol entrar em campo, durante a Copa do Mundo de Futebol. A entrega da pauta de reivindicações foi feita pelo presidente do Sindicato, Milton Costa, durante encontro na Ascoipi, ao presidente da entidade, Ricardo Kraide. A entrega também foi acompanhada pelo diretor do sindicato, Edson Batista dos Santos, e pelo diretor da Ascopi, José Carlos Rodrigues de Assis.

Os trabalhadores da construção civil têm data-base em primeiro de maio e somam cerca de 20 mil em Piracicaba e nas cidades da região que fazem parte da base do sindicato local. Na pauta de reivindicações, os trabalhadores também pedem que as construtoras forneçam repelentes contra o mosquito Aedes Aegypts, transmissor da dengue e da febre amarela, assim como vale-alimentação, alimentação no local de trabalho, além da manutenção do fornecimento do café da manhã, lanche da tarde, plano de cargos e salários, Participação nos Lucros e protetor solar.

De acordo com Milton Costa, a partir da entrega desta pauta de reivindicações deverá ter início o processo de negociação com o empresariado. “Estamos reivindicando pontos possíveis de serem atendidos e dentro da atual realidade do setor, inclusive a questão do mosquito transmissor da dengue é um das nossas preocupações e, por isso, decidimos pedir o repelente”, ressalta, lembrando, por exemplo, que o protetor solar, conquistado há alguns anos, hoje é uma realidade no setor.

Ricardo Kraide, presidente da Ascopi, disse que todas as reivindicações serão bem analisadas pela entidade e acredita que, com certeza, haverá entendimento para que seja, novamente, celebrado um acordo referente à data-base da categoria. Ele, inclusive, acredita que não haverá grandes problemas com relação a dispensar os trabalhadores no período do dia em que o Brasil entrar em campo. “Com certeza, não haverá problemas, até porque o trabalhador quer assistir os jogos em sua casa, ou com amigos. Para isso, é necessário garantir um tempo suficiente para que consiga assistir as partidas”, disse. A primeira partida do Brasil acontece no dia 12 de junho, em São Paulo, diante da Ucrânia.

 Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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